Antigas metáforas usadas até hoje
A metáfora é uma figura de linguagem que consiste na comparação de dois termos sem o uso de um conectivo. Até hoje falamos coisas como "botar pilha" e "fazer um papelão", e de tão cotidianamente estão enraizados usos e costumes antigos que não nos damos conta da sua origem.
Além disso, os representantes das novas gerações não vivenciaram artefatos tais como bonde, gancho de telefone, filme para máquina fotográfica, disco de música, carburador, ficha telefônica, etc... fato que não os impede de repetirem velhas expressões - nascidas de metáforas construídas a partir de objetos obsoletos - sem terem a mínima ideia do seu real significado.
Veja algumas metáforas que continuam vivas em nosso vocabulário:
1) Pegou o bonde andando.
Significado: Numa reunião, diz-se do sujeito que chega atrasado e começa a dar pitaco, sem se inteirar do que foi discutido anteriormente.
Origem: Muito antigamente, antes da popularização do famigerado busão, o transporte coletivo era feito por bondes com carroceria aberta, o que tornava possível pegá-los na corrida.
2) Colocar o fone no gancho.
Significado: Encerrar uma conversação telefônica.
Origem: Acredite, os telefones antigos eram de parede e tinham um gancho onde o auricular fica dependurado.
3) Botar/tirar o pé na tábua.
Significado: Imprimir grande velocidade no veículo, acelerar bastante, ou maneirar.
Origem: Tal expressão nasceu aproximadamente nos anos 20, ou 30. Naquele tempo, tanto os assoalhos quanto o pedal do acelerador eram feitos de madeira. Ora, para se conseguir imprimir alguma velocidade era necessário afundar totalmente o pedal até o fundo fazendo com que sapato batesse na madeira.
4) Veio a calhar
Significado: Quando se sucede uma situação boa e propícia.
Origem: Antes da proliferação dos portos, os navios procuravam locais seguros para fundear. O local ideal tinha que ser em formato de calha, pois ao invés de calharem, eles encalhavam. Até os dias de hoje há na ilha dos Açores um destes portos primitivos chamado Calheta.
5) Caiu a ficha.
Significado: Diz-se da pessoa que termina entendendo alguma coisa.
Origem: Antigamente havia cabines telefônicas públicas chamadas orelhões que funcionavam por meio de fichas metálicas enfiadas nos orifícios próprios para isto.
6) Queimou o filme.
Significado: Passar por situações vexatórias que demandam arrependimentos futuros.
Origem: Antigamente a fotografia era registrada em filme fotossensível e quando havia "vazamento" de luz sobre ele, constatava-se que ele ficava enegrecido, ou seja, as fotos ficavam perdidas.
7) Dar um rolê
Significado: Sair para dar uma volta, espairecer.
Origem: Expressão advinda do vocábulo francês rôle, que significa mais precisamente uma folha enrolada contendo algo escrito.
8) Virar o disco.
Significado: Trocar o assunto, interromper uma ladainha psicológica.
Origem: Antes da era do som digital, as músicas eram gravadas em discos de vinil com dois lados. Então, você tinha que necessariamente se levantar para virar o disco, se quisesse ouvir os 25 minutos restantes.
9) Ficar bem na fita, sair bem na foto.
Significado: Situações da vida em que a pessoa se dá bem.
Origem: Quando não havia a tecnologia fotográfica digital, as cenas familiares eram registradas em filmes fotográficos e películas de câmeras de oito milímetros. Como eram recursos caros, as pessoas se produziam cuidadosamente antes de serem filmadas/fotografadas.
10) Encher a cuba.
Significado: Aumentar bastante o giro do motor do carro antes de enfrentar uma subida.
Origem: Antigamente, a peça responsável pela transformação da gasolina em vapor era o carburador, que tinha um compartimento dotado de boia onde o combustível ficava armazenado, que era chamado de cuba.
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03/09/2012
Antigas metaforas
Por que algumas mulheres custam a dormir
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Falando serio

Um sujeito comprou uma geladeira nova e pra se livrar da velha, colocou-a em frente à casa com o aviso: "De graça. Se quiser, pode levar".
A geladeira ficou três dias, sem receber um olhar dos passantes.
Ele chegou à conclusão de que as pessoas não acreditavam na oferta.
Parecia bom demais pra ser verdade e ele mudou o aviso: "Geladeira à venda por R$ 50,00".
No dia seguinte, ela tinha sido roubada!
Cuidado! Esse tipo de gente vota!

Um dia, quando eu trabalhava em suporte técnico num centro de atendimento a clientes em Manaus, recebi o telefonema de um sujeito que perguntou em que horário o centro de atendimento estava aberto.

Ele perguntou:
"Pelo horário de Brasília ou pelo horário de Manaus?".
Pra acabar logo com o assunto, respondi: "Horário de Manaus". Ele vota!
Estava num conversível e, por isso "não pensou que ficaria queimada, pois o carro estava em movimento". Ela também vota!

Saí com uma amiga e vimos uma mulher com um aro no nariz, atrelado a um brinco, por meio de uma corrente.

Prazos, agora em dicionário.
DICIONÁRIO BRASILEIRO DE PRAZOS
Para evitar que estrangeiros fiquem pegando injustamente no nosso pé, está sendo compilado o 'Dicionário Brasileiro de Prazos', que já deveria estar pronto, mas atrasou, do qual foram extraídos os trechos a seguir:
DEPENDE: Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.
JÁ JÁ: Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa 'passou a ser minha primeira prioridade', enquanto 'faço já já' quer dizer apenas 'assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito.'
LOGO: Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase 'Mas logo eu?', que quer dizer 'tô fora!'.
MÊS QUE VEM: Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!
POR VOLTA: Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5h.
SEM FALTA: É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer 'fique tranquilo que amanhã eu entrego.' E depois do segundo atraso, 'relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o 'amanhã, sem falta...'
UM MINUTINHO: É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.
TÁ SAINDO: Ou seja: vai demorar. E muito. Não adianta bufar. Os dois verbos juntos indicam tempo contínuo. Não entendeu? É para continuar a esperar? Capisci! Understood? Comprendez-vous? Sacou? Mas não esquenta que já tá saindo...
VEJA BEM: É o day after do depende. Significa 'viu como pressionar não adianta?' É utilizado da seguinte maneira: 'Mas você não prometeu os cálculos para hoje?' Resposta: 'Veja bem...' Se dito neste tom, após a frase 'não vou mais tolerar atrasos, OK?', exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.
ZÁS-TRÁS: Termo em moda até uns 50 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.
Recebi sem identificação da AUTORIA.
"Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado a ela."- Guimarães Rosa |
Afinal, o que é inteligência?
Isso não significou absolutamente nada e no dia seguinte eu ainda era um soldado raso da KP - Kitchen Police.
O balconista então lhe trouxe um martelo. Ele balançou a cabeça de um lado para o outro negativamente e apontou para os dedos no balcão. Dessa vez o balconista trouxe vários pregos, ele escolheu o tamanho que queria e foi embora.
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18/07/2012
Dicas geniais e dicas asnaticas
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Enviadas pela Nadia
03/07/2012
O VERDADEIRO AMOR
"O Amor...Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha" I Corintios 13.7,8
Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história :
" - Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia a escada para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pode e quase se arrastando, a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o Velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada.
Quase não chorou.
Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção :"
" - Meus filhos, foram 55 bons anos...
Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é o compartilhar a vida com alguém por tanto tempo."
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou
" - Ela e eu tivemos juntos muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam.
Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...
Filhos, agora ela se foi e eu estou contente. E vocês sabem por quê ?
Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso.
Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim..."
"- Quando meu pai terminou de falar, meus irmão e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo :"
"- Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa."
E por fim o professou concluiu :
"- Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.
Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas."
Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.
O verdadeiro AMOR se revela nos pequenos gestos, no dia a dia e por todos os dias.
O verdadeiro AMOR não é egoísta, nem é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.
" QUEM CAMINHA SOZINHO PODE ATÉ CHEGAR MAIS RÁPIDO,
MAS AQUELE QUE VAI ACOMPANHADO,
COM CERTEZA CHEGARÁ MAIS LONGE."
Desconheço o Autor
Enviado pela Mônica.
Pavao em voo
09/04/2012
Santastico o show da Vila
Observem, na reportagem abaixo, o estabelcimento dos princípios daquilo que, posteriormente, tornou-se uma cultura vencedora e determinou grandeza ao Santos Futebol Clube.
É por isso que tenho orgulho de torcer para esta agremiação desportiva....temos muitas afinidades.
Abraços alvinegro-praianos para todos os amantes do bom futebol.
Meninos da Vila: Peixe aposta em jovens desde o início dos 100 anosMuito antes de Neymar e Pelé, primeiro time santista de que se tem notícia era formado por garotos e dois negros - um drible no preconceito da épocaPor Gustavo Serbonchini Santos, SP
Falar em Santos Futebol Clube e não pensar em jogadores jovens e alguns negros é praticamente impossível. Pelé, Robinho, Neymar. Jovens que encantaram e encantam torcedores do mundo inteiro. Ter jogadores com essas características está no DNA do clube alvinegro, que completa 100 anos no próximo dia 14. Desde o início, o Peixe escalou meninos.
saiba mais
Uma das primeiras fotos de um time santista de que se tem notícia mostra vários jovens e – fato raríssimo – dois negros. Algo absolutamente incomum na época. O registro é de 1912. No início do século passado, o futebol era praticado quase que exclusivamente por jogadores com condição financeira favorável. E o preconceito racial era muito forte. A discriminação afetava grande parte dos negros, que eram proibidos de exercer muitas atividades, entra elas jogar futebol. O que hoje em dia é um absurdo, na época era comum.
Time do Santos de 1912. Alguns garotos e dois negros (em destaque) (Foto: Divulgação / Santos FC)
No entanto, pouco se sabe sobre esses santistas dos passos iniciais. O pesquisador Guilherme Guarche, que coordena o Centro de Memória e Estatística do clube, ainda não conseguiu identificar vários jogadores desse primeiro time – inclusive os dois negros. Ele busca nas fichas dos jogos e relatos alguma informação para saber definir quem é quem. O que se sabe, apenas, é que se trata realmente de uma das primeiras formações do Peixe. Isto porque o goleiro do time é o francês Julien Fauvel, que defendeu as cores alvinegras por apenas seis partidas e logo depois da fundação.
Coutinho (esquerda) estreou em 1958, com
O fato é que, dando de ombros para o preconceito, o Peixe apostou na receita. Manteve os dois jogadores, além dos meninos. O primeiro ídolo alvinegro, craque reconhecido em sua época como tal, foi Araken Patusca, que entrou em campo pela primeira vez em 1923, com apenas 15 anos, para completar o time. Não saiu mais. Ele estava na Vila Belmiro assistindo ao amistoso entre Santos e Jundiaí e foi posto para jogar em lugar de Edgar da Silva Marques, que havia passado mal momentos antes. Araken foi responsável por quatro dos cinco gols do Santos, no empate em 5 a 5. Ele era filho de Sizino Patusca, então presidente do clube.apenas 14 anos (Foto: Ricardo Saibun/Santos FC) O mais jovem a vestir a camisa santista também é um jogador que fez muito pelo clube. Ninguém menos do que Coutinho. Ao lado de Pelé, foi campeão de tudo entre o fim dos anos 50 e os anos 60. O atacante, que nasceu no dia 11 de junho de 1943, estreou no Peixe com menos de 15 anos. No dia 17 de maio de 1958, com 14 anos e 11 meses e 6 dias. Esteve em campo no amistoso entre Santos e Sírio Libanês, de Goiás. O Peixe venceu por 7 a 1 e Coutinho fechou o placar. Os principais times do Peixe sempre contavam com muitos jovens. O da era Pelé e as três gerações de Meninos da Vila, por exemplo. A história mostra que o Santos fez a melhor escolha possível em colocar jovens desde o início. Eles foram responsáveis por grande parte dos títulos do clube. Não por acaso, o slogan oficial dos festejos do Centenário é "Meninos para Sempre".
Neymar e Robinho: tradição de formar meninos campeões (Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
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